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    Brasil registra segunda queda seguida em mortes por Covid-19, diz secretário

    É a primeira vez que esse movimento ocorre desde o início da pandemia, segundo os gráficos divulgados pelo Ministério da Saúde

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O secretário de Vigilância em Saúde do governo federal, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou nesta quarta-feira (12) que o Brasil registrou a segunda semana de queda em novos casos e mortes pelo novo coronavírus registradas.

    “Nós temos um platô que vinha se mantendo desde a 22ª, 23ª semana [epidemiológica]. Já faz duas semanas seguidas que vem se monstrando uma tendência de queda em óbitos novos”, disse Medeiros, na atualização dos números consolidados da semana.

    É a primeira vez que esse movimento ocorre desde o início da pandemia, segundo os gráficos divulgados pelo Ministério da Saúde.

    Semanas epidemiológicas são um período de domingo a sábado que é utilizado para avaliar a progressão da doença. As semanas que registraram queda são as duas últimas, a partir do dia 26 de julho.

    Patamar alto

    As quedas, no entanto, ainda são moderadas. Os novos casos caíram 3%, com 304.535 registrados na última semana, uma média de 43.505 por dia. Na semana anterior, a média havia sido de 44.766.

    As mortes ficaram abaixo de 7 mil pela primeira vez desde a semana 24, entre os dias 7 e 13 de junho de 2020. Nos sete dias da semana anterior morreram 6.914 pessoas, uma média de 988 por dia. A queda para a semana anterior (7.114, 1.016 por dia) também foi de 3%.

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    Pandemia irregular

    Apesar da queda no cenário geral, os números indicam situações diferentes para a pandemia no país. A redução foi puxada por nove estados, com destaque para Sergipe (-39%) e Pernambuco (-26%). 12 estados estão em equilíbrio e seis em alta, com destaque para o Pará (+36%).

    Em relação às mortes, 12 estados verificam redução, destaque para o Rio Grande do Norte (-56%) e o Acre (-54%). Sete estão estáveis e outros oito verificaram alta, com destaque para o Amapá (+136%) e o Pará (+98%).

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