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    Brasil recebe insumos para produção de 20 milhões de doses da vacina Coronavac

    Instituto Butantan e o governo de São Paulo enviarão 100 milhões de doses do imunizante ao PNI, do Ministério da Saúde, até agosto

    Anna Gabriela Costa e Nathallia Fonseca, da CNN, em São Paulo

    Desembarcou na manhã desta terça-feira (13), no aeroporto de Guarulhos (SP), o voo com uma remessa de 12 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) a serem utilizados na produção de 20 milhões de doses da vacina Coronavac contra a Covid-19, pelo Instituto Butantan. De acordo com o governo do estado, esta é a maior remessa de insumos já recebida pelo Butantan até agora.

    O recebimento do insumo faz parte de um acordo firmado com a  biofarmacêutica chinesa Sinovac. O voo partiu de Pequim no último domingo (11), fez escala em Zurique, na Suíça, antes de pousar em São Paulo nesta manhã. 

    A parceira internacional do Instituto Butantan no desenvolvimento do imunizante Coronavac se comprometeu a ampliar o fornecimento de matéria-prima e também assegurar o envio de doses prontas para uso.

    “A partir da chegada do IFA e entrega ao Butantan, a produção das vacinas em São Paulo envolve processos de envase, rotulagem, embalagem e um rigoroso controle de qualidade antes do fornecimento das vacinas ao Ministério da Saúde. As vacinas produzidas no Butantan são entregues ao Brasil em prazo de 15 a 20 dias a partir do início da produção”, afirmou o governo de São Paulo. 

    “Com essas 20 milhões de doses, nós vamos a um total de 83 milhões de doses da vacina do Butantan sendo entregues para o Ministério da Saúde”, disse o governador João Doria, em entrevista coletiva no aeroporto de Guarulhos. A previsão é de que o estado entregue 100 milhões de doses ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, até agosto, um mês antes do previsto.

    A partir de dezembro, o Butantan passará a produzir a matéria-prima da vacina contra a Covid-19 em uma nova fábrica em São Paulo. A construção da unidade deve ser concluída em setembro, com capacidade para fabricação local de 100 milhões de doses por ano, segundo informações do governo de São Paulo.