Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Brasil perdeu um quinto do estoque de sangue em um ano, diz Saúde

    Levantamento da CNN mostra que doações caíram mais de 11% nos primeiros nove meses do ano no país

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    Os estoques nacionais de hemocomponentes, substâncias derivadas do sangue colhido de doadores, caíram em torno de 20% ao longo de um ano, afirma o Ministério da Saúde em posicionamento enviado à CNN nesta quinta-feira (26).

    A redução leva em conta o estoque registrado em outubro de 2020 com o que se verificava em outubro de 2019.

    “Uma das causas foi a menor circulação de pessoas por conta da pandemia”, afirma o governo federal, corroborando levantamento da CNN revelou que as doações de sangue caíram mais de 11% nos primeiros nove meses deste ano.

    O número de doações registradas entre janeiro e setembro, ainda de acordo com os dados colhidos pela CNN no sistema federa DataSUS, é o menor desde o início da série histórica, em 2008.

    Diante das dificuldades colocadas, o Ministério da Saúde afirma que “acompanha diariamente o quantitativo de bolsas de sangue em estoque nos maiores hemocentros estaduais, estratégia que permite uma possível antecipação na tomada de decisão.”

    Assista e leia também:

    Pandemia derruba doação de sangue para menor patamar desde 2008
    Veja mitos e verdades sobre a doação de sangue

    Ainda de acordo com o posicionamento do governo federal, foi acionado o Plano Nacional de Contingência do Sangue, que remaneja hemocomponentes de estados mais abastecidos para outros cujos estoques estejam em situação de risco.

    O maior desafio, de acordo com o Ministério, é que não há um substituto para o sangue. 

    “O consumo de sangue é diário e contínuo no tratamento de anemias crônicas, em cirurgias de urgência e eletivas, em acidentes que causam hemorragias, nas complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves”, completa o governo.

    Tópicos