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    Brasil decide até 18 de setembro adesão ao plano Covax de acesso a vacinas

    Mais de 70 nações já se comprometeram a aderir, concordando em adquirir vacinas da Covid-19 por meio do Covax para suas populações

    Anthony Boadle, Reuters

    O Brasil ainda avalia se vai ingressar no plano internacional de alocação de vacinas contra Covid-19 coliderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Covax Facility, segundo o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, nesta quinta-feira (10). A decisão de ingressar na Covax caberá ao presidente Jair Bolsonaro. O prazo final é 18 de setembro.

    Em videoconferência de uma reunião da ACT, Pazuello disse que a decisão ainda está sendo considerada a aliança global para acelerar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo aos testes, tratamentos e vacinas da Covid-19.

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    “Se optarmos pela adesão, o Brasil pode ser o maior contribuinte”, disse o ministro interino.

    O Brasil está disponibilizando sua “robusta capacidade de produção de vacinas” e sua experiência com acesso universal aos serviços de saúde e vacinação de toda a população, disse.

    Uma parte do ACT, sigla em inglês de Access to Covid-19 Tools Accelerator), é o Covax Facility, que visa ajudar a comprar e distribuir de forma justa as vacinas quando estiverem disponíveis.

    Mais de 70 nações já se comprometeram a aderir, concordando em adquirir vacinas da Covid-19 por meio do Covax para suas populações. Os Estados Unidos disseram na semana passada que não irão aderir, porque o governo Trump se opõe ao envolvimento da OMS.

    O objetivo do Covax é adquirir e entregar 2 bilhões de doses de vacinas aprovadas até o final de 2021. A iniciativa tem nove vacinas candidatas em seu portfólio, que empregam uma gama de diferentes tecnologias e abordagens científicas.

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