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    Bahia tem aumento de mais de 320% de casos prováveis de chikungunya

    Foram notificados 34.766 casos no estado até 5 de setembro de 2020

    O estado da Bahia teve um aumento de 320,9% no número de casos prováveis de chikungunya este ano em comparação com o mesmo período do ano passado. 

    De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, até 5 de setembro de 2020, foram notificados 34.766 casos. No mesmo período de 2019, o total de casos foi de 8.259.

    Ao todo, 295 municípios registraram notificação sobre a doença. Até o momento, quatro mortes por chikungunya foram confirmadas laboratorialmente – três em Salvador e uma na cidade de João Dourado, na região Centro-Norte do estado. 

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    Aedes aegypti,
    Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika, febre amarela e chikungunya
    Foto: Raul Santana/ Reprodução Fiocruz

    De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, até o dia 21 de setembro foram registrados 9.572 casos na cidade, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 2.788. Um aumento de 243%.

    Segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses da capital baiana, o aumento pode ter relação com a pandemia. Isso porque, embora os meses de março a junho tenham sido os mais chuvosos dos últimos 36 anos na cidade, o setor atribui a alta ao isolamento social.

    A análise é de que, ao ficar mais em casa, as pessoas foram mais expostas ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da chikungunya, além da dengue e zika – que também registraram alta no estado.

    O número de casos de zika teve aumento de 48% e não registrou mortes neste ano. Já a dengue registrou alta de 32,7% e cinco mortes na Bahia.

    (Edição: André Rigue)