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    Autoridade médica diz que EUA podem ter surto mais mortal de COVID-19 no inverno

    Diretor do CDC afirmou que o acúmulo do novo coronavírus com a gripe pode gerar "momento desafiador". Inverno no Hemisfério Norte ocorre de dezembro a janeiro

    Mallory Simon, Christina Maxouris e Jason Hanna, , da CNN

    O diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) alertou, nesta terça-feira (21), para o risco de que uma eventual segunda onda do novo coronavírus (COVID-19) neste ano possa ser pior no país, por coincidir com a temporada de gripe.

    “Existe a possibilidade de que o ataque do vírus à nossa nação no próximo inverno seja realmente mais difícil do que o que estamos passando”, disse o diretor do CDC, Dr. Robert Redfield, em entrevista ao Washington Post. “E quando eu disse isso para outras pessoas, elas meio que recuaram, elas não entendem o que eu quero dizer.”

    Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, até esta terça os Estados Unidos acumulam mais de 825.000 casos e cerca de 45.000 mortes pela doença – maiores números registrados em todo o mundo nas duas estatísticas. 

    Redfield declarou ao Post que o acúmulo de dois surtos respiratórios sobrecarregaria o sistema de saúde.

    Os Estados Unidos, como todo o Hemisfério Norte, atualmente se encontram na primavera e, entre junho e setembro, estarão no verão. O inverno mencionado por Robert Redfield acontecerá entre 22 de dezembro e 20 de março. 

    Ele havia afirmado anteriormente que o país sentirá o impacto da COVID-19 nos próximos meses e anos, dizendo em fevereiro ao correspondente médico da CNN, Dr. Sanjay Gupta, que o vírus “provavelmente estará conosco além desta temporada, além deste ano”.

    Durante um evento sobre coronavírus da CNN em abril, Redfield reforçou seu posicionamento de que o próximo ano “será outro momento desafiador”.

     

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