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    Australiana descobre que dores de cabeça eram causadas por larvas no cérebro

    Médicos achavam que condição poderia ser causada por um tumor, mas depois verificaram que se tratava de um cisto cheio de larvas

    Uma mulher de 25 anos na Austrália descobriu que tinha larvas de tênia no cérebro, após sofrer uma dor de cabeça que durou mais de uma semana.

    As dores eram causadas pelas larvas que haviam ocupado um espaço no cérebro dela, de acordo com um novo estudo sobre o caso publicado em 21 de setembro no científico Jornal Americano de Medicina Tropical e Higiene.

    A mulher, que nunca viajou a outros países, é o primeiro caso nativo da doença na Austrália, indicou a pesquisa. Casos anteriores registrados no país eram de imigrantes ou moradores que voltaram de viagem a regiões onde a doença é endêmica, como África, Ásia e América Latina.

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    Nos últimos sete anos, a mulher reclamava de dores de cabeça que ocorriam de duas a três vezes no mês e iam embora com medicamento prescrito para enxaqueca. Contudo, da última vez, a dor durou mais de uma semana e teve sintomas mais graves, como visão turva.

    Uma ressonância magnética do cérebro da mulher levou os médicos a acreditarem que um tumor poderia ser o causador das dores. Mas depois de operarem e removerem a lesão, eles descobriram que era, na verdade, um cisto cheio de larvas de tênia. Depois da remoção, a paciente não precisou de nenhum tratamento.

    Neurocisticercose 

    Essa condição é conhecida como neurocisticercose e pode causar sintomas neurológicos quando cistos de larvas se desenvolvem no cérebro. As pessoas contraem a infecção parasitária ao engolir ovos encontrados nas fezes de uma pessoa com tênias no intestino, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês).

    Neurocisticercose é fatal e uma das principais causas de epilepsia em adultos no mundo todo.

    As tênias costumam se alojar em intestinos humanos, na infecção conhecida como solitária, e algumas pessoas podem se curar por conta própria, sem medicação. 

    O parasita normalmente é transmitido quando se consome carne de porco mal cozida – esses animais são hospedeiros intermediários da tênia – ou se entra em contato com alimentos, água ou solo contaminado com ovos da tênia.

    Acredita-se que a mulher, que trabalhava como barista, de alguma forma ingeriu ovos de tênia liberados de um portador da doença.

    Para evitar infecções como essa, o ideal é cozinhar carnes a temperaturas seguras, lavar as mãos com sabão antes de comer e só ingerir alimentos que foram feitos em condições sanitárias adequadas.

    (Texto traduzido. Leia o original em inglês.)

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