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    Alta nas mortes é última etapa antes de declínio na pandemia, diz médico

    À CNN, infectologista do Hospital das Clínicas da USP Evaldo Stanislau falou sobre o cenário pandêmico no Brasil; país teve 943 óbitos nesta quinta (10)

    Anna Gabriela Costada CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (10), o infectologista do Hospital das Clínicas da USP Evaldo Stanislau falou sobre o cenário pandêmico no Brasil. Para o especialista, as perspectivas diante dos rumos da variante Ômicron podem ser consideradas positivas.

    Apesar de, atualmente, o Brasil voltar a apresentar um alto número de mortes pela Covid-19 –foram 943 óbitos nas últimas 24 horas– o infectologista afirma que a elevação no número de mortes pela doença pode significar a “última etapa” antes de um declínio dos casos.

    “Olhando pra frente, vemos que o pior tenha ficado pra trás. A Ômicron se mostra muito rápida na capacidade de causar infecção; mas não se mostrou tão complexa em causar doença aguda, sobretudo na população vacinada. E agora estamos lidando, lamentavelmente, com esse número alto de mortes, mas é a última etapa”, disse Stanislau.

    “Porque como o número de infecções começa a cair, nós vamos ter uma redução gradual também nas internações e posteriormente, felizmente, nas mortes”, acrescentou o infectologista.

    Quarta dose contra a Covid-19

    Stanislau reiterou a importância da vacinação contra a Covid-19 para todas as faixas etárias e afirmou que o mais importante, no momento, é que as pessoas completem o ciclo vacinal.

    “Me parece que a quarta dose é uma iniciativa importante, pontualmente para imunossuprimidos, idosos e profissionais de saúde, não creio que seja uma política pública que adotada de maneira generalizada”, afirmou o médico.

    Stanislau defende a ampliação da testagem pra monitorar a presença do vírus na comunidade. “Se não fizermos testagem, não vamos ter ideia da dimensão da transmissão viral, e sem dúvida nenhuma, precisaremos da vacinação”, acrescentou.

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