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    Anvisa e União Química retomam conversas sobre autorização da Sputnik V

    Pedido de autorização de uso emergencial do imunizante no Brasil estava paralisado havia dois meses

    Iuri Pittada CNN

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem reunião agendada nesta quarta-feira (17) com representantes do laboratório União Química, que pretende produzir a vacina russa Sputnik V em território brasileiro. O pedido de autorização de uso emergencial do imunizante estava paralisado havia dois meses.

    A informação sobre a nova rodada de conversas das autoridades sanitárias com os representantes do laboratório foi apresentada pelo gerente de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, em audiência pública da Comissão Externa da Covid-19, realizada nesta terça-feira (16) na Câmara dos Deputados.

    Frasco da Sputnik V, a vacina russa contra a Covid-19
    Frasco da Sputnik V, a vacina russa contra a Covid-19
    Foto: Sputnik V/Divulgação

     O cronograma de vacinação do governo federal conta com 10 milhões de doses já contratadas pelo Ministério da Saúde, com entrega prevista a partir de abril. Para serem utilizadas, porém, precisam da autorização de uso emergencial da Anvisa. Como a CNN mostrou, a União Química reconhece a falta de documentos exigidos pela agência.

    Paralelamente, a Anvisa deve receber outro pedido de autorização relativa à Sputnik V, mas referente às 37 milhões de doses negociadas pelo Consórcio Nordeste, formado pelos nove governadores da região. 

    De acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), a documentação desse lote de imunizantes será apresentada pelo Fundo Soberano Russo, com participação das procuradorias dos estados nordestinos.

    “Ontem fizemos reunião com a Anvisa. Foi dito que a análise será feita em sete dias úteis, tão logo a documentação esteja pronta”, afirmou Dias.

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