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    Anvisa aprova testes rápidos para a COVID-19

    A agência aprovou mais de quinze novos testes rápidos para detectar o novo coronavírus

    Da CNN, em São Paulo

     

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mais de 15 novos testes rápidos para detectar o novo coronavírus nas últimas semanas. Um deles é o teste molecular, desenvolvido pelo grupo Fleury. Além dele, há dois tipos básicos de testes rápidos.

    “Tem um que detecta o próprio vírus e que pode ser feito na frente do paciente. Ele é acessível para fazer em qualquer laboratório sem grande infraestrutura. O mais indicado é que seja feito na primeira semana da doença”, disse Celso Granato, infectologista do grupo Fleury.

    O outro tipo de teste é aquele que detecta os anticorpos da pessoa contra o vírus da COVID-19. “Esse teste também é simples e rápido, mas funciona melhor na segunda semana da doença”. 

    Segundo Granato, quem deve buscar o teste rápido nesse momento são apenas as pessoas com suspeita clínica da doença, ou seja, com sintomas como tosse, febre e dores musculares.

    “O Brasil é um país com uma população muito grande, e esse número de testes que vai chegar precisa ser muito bem usado. Então não adianta fazer teste em pessoas que não apresentam sintomas ou que tiveram contato com um indivíduo que testou positivo, mas não teve nenhum sinal da doença”, explicou.

    Segundo o infectologista, o momento da pandemia em que o Brasil está depende muito da região.

    “Essa epidemia entrou no país principalmente por meio de São Paulo e Rio de Janeiro. Esses dois estados ainda estão em uma ascensão, ou seja, a doença ainda está se disseminando. Mas com as medidas de isolamento que foram tomadas, o crescimento talvez já esteja sendo mais lento do que poderia ser”.

    Granato lembrou também a importância de ficar em casa. “Em outros lugares do Brasil em que a infecção está começando agora, a curva deve aumentar. E grande parte desse aumento vai depender do que a gente fizer. Por isso é tão importante seguir as medidas de isolamento”, afirmou.

     

     

     

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