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    Ampliação da 1ª dose é necessária, mas é importante que exista a 2ª, diz médica

    Ministério da Saúde autorizou que estados e municípios usem todo o estoque de vacinas contra o novo coronavírus para a primeira dose da imunização

    Produzido por Layane Serrano, da CNN São Paulo*

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (22), Fabiane El Far Sztajnbok, infectologista do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, defendeu o uso da primeira dose de vacinas contra a Covid-19 para ampliar a imunização da população brasileira. A especialista, porém, afirmou ser importante que haja uma garantia da aplicação da segunda dose.

    O Ministério da Saúde autorizou no domingo (21) que estados e municípios usem todo o estoque de vacinas contra o novo coronavírus para a primeira dose da imunização. Anteriormente, a orientação era de que 50% dos imunizantes fossem mantidos como estoque de segurança para a segunda etapa da vacinação.

    De acordo com a pasta, a ação deve ampliar o número de vacinados no Brasil e é válida também para os imunizantes entregues neste final de semana – um total de 5 milhões de doses do Butantan e da AstraZeneca, produzidas pela Fiocruz.

    “Vacinar o maior número possível da população funciona, é uma boa estratégia, mas a única questão é tentar garantir que exista a segunda dose, conforme preconizado pelo fabricante”, disse. A médica citou os Estados Unidos como exemplo. “Nós estamos vendo os Estados Unidos que atualmente imunizam três milhões de pessoas por dia, e, há poucas semanas, [o país tinha] 200 mil casos novos por dia, e agora estão com 40 mil”, avaliou.

    “Talvez seja uma medida necessária ter essa ampliação da primeira dose, mas é importante garantir que exista a segunda dose para que o nível de eficácia estudado e aprovado pelos fabricantes seja alcançado.”

    (*Com informações de Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo)