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    Amazonas confirma caso de mucormicose em paciente internado em Manaus

    Material recolhido do paciente, que morreu dias após sua internação, foi encaminhado à Fiocruz e um alerta aos médicos emitido

    Fungo foi identificado em paciente internado no Amazonas
    Fungo foi identificado em paciente internado no Amazonas Foto: Mister Shadow/Estadão Conteúdo

    Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo

    A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, em Manaus, confirmou nesta terça-feira (1º) um caso de mucormicose, chamado também de “fungo preto”, em um homem de 56 anos residente na capital amazonense.

    Segundo a fundação, o homem, que era diabético, foi internado no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, em Manaus, no dia 12 de abril. Quatro dias depois, porém, ele morreu.

    Ele havia recebido a primeira dose da Coronavac no dia 1º de abril, mas dias depois apresentou sintomas de gripe e também prurido – uma espécie de incômodo – no olho direito, que evoluiu para uma infecção local.

    De acordo com a fundação, após a confirmação do caso de mucormicose, o material foi enviado ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Um alerta também foi emitido para os médicos que atendem pacientes com Covid-19 e diabetes.

    Explosão de casos na Índia

    No início de maio, médicos na Índia começaram a relatar um aumento na mucormicose – uma infecção rara e potencialmente mortal gerada por um fungo chamado mucor, que é causado em superfícies úmidas, disse VK Paul, chefe da força-tarefa contra a Covid-19 na Índia. 

    Muitos dos infectados são pacientes com o novo coronavírus ou aqueles que se recuperaram recentemente da Covid-19, cujo sistema imunológico foi enfraquecido pelo vírus ou que apresentam comorbidades – principalmente diabetes.

    Alguns médicos e especialistas dizem que as infecções podem estar relacionadas aos umidificadores usados para fornecer oxigênio aos pacientes com Covid-19.