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    Ainda não dá para relaxar nenhuma medida de prevenção, diz pesquisadora

    Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz, reforçou a importância do cumprimento das medidas de isolamento social pela população

    Produzido por Layane Serrano, da CNN, em São Paulo

    A pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcolmo afirma que abril pode ser tão letal por Covid-19 quanto março. Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (2), a especialista ressaltou a importância do cumprimento das medidas restritivas pela população. 

    “Não há dúvida de que precisamos de muitas vacinas. Vacinar muita gente e muito rápido. Assim, talvez alcancemos, na virada do semestre, uma imunidade coletiva de 70%, sem isso não dá para relaxar nenhuma medida pessoal nem coletiva”, afirmou Dalcolmo.

    Para ela, “nós tivemos o mais triste março de nossas vidas e, possívelmente, teremos o pior abril de nossas vidas também”.

    Segundo a especialista, a produção de imunizantes em solo nacional, feitos atualmente pelo Instituto Butantan (Coronavac) e Fiocruz (AstraZeneca), vai permitir um ritmo mais acelerado da aplicação de doses. 

    “Eu disse, há algumas semanas, que já deveríamos estar vacinadado 1 milhão de pessoas por dia. Esse número é modesto para o Brasil. Temos que vacinar, no minímo, 2 milhões por dia. Temos perfeitas condições para isso. É perfeitamante plausível sem fazer nenhum milagre”, afirmou.

    Banhistas não usam máscaras na praia do Pontal
    Banhistas não usam máscaras na praia do Pontal, no Rio
    Foto: Reprodução/CNN

    Fiocruz

    A Fundação Oswaldo Cruz entrega neste sexta-feira (2) ao Ministério da Saúde 1,37 milhão de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca contra a Covid-19. Com a remessa, a instituição finaliza o cronograma do mês de março e ultrapassa os 3,8 milhões previstos, chegando a 4,2 milhões.