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    Agência sanitária dos EUA autoriza teste de 15 minutos para coronavírus

    Nova tecnologia pode acelerar diagnóstico para COVID-19, mas escassez de equipamentos para coletar amostras dos pacientes, como máscaras e cotonetes, preocupa

    Arman Azad , Da CNN

    A autoridades do FDA, agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, anunciaram a aprovação de um teste para o novo coronavírus que pode ter resultados em até 15 minutos, usando a mesma tecnologia de testes rápidos para a gripe comum.

    O novo diagnóstico, que havia sido antecipado pelo vice-presidente Mike Pence na última quinta, pode acelerar os testes para a Covid-19 nos Estados Unidos, permitindo que resultados rápidos sejam liberados em consultórios médicos. Mas a escassez de equipamentos para coletar amostras dos pacientes, como máscaras e cotonetes, pode diminuir o impacto.

    O FDA autorizou o uso emergencial do teste rápido, sinalizando que os fiscais federais estavam satisfeitos com os dados de validação do teste. Eles acreditam que os benefícios superam os riscos, como falsos resultados positivos ou negativos.

    O fabricante dos testes, Abbott Laboratories, afirma que esperar distribuir 50 mil testes por dia a partir da próxima semana. A tecnologia do novo teste utiliza genes presentes no vírus, semelhante a outros testes para gripe disponíveis no mercado.

    Na semana passada, o FDA autorizou outro teste rápido da empresa de diagnóstico molecular Cepheid, que fornece resultados em cerca de 45 minutos. A maioria dos testes de laboratório para o coronavírus leva de algumas horas a dias para obter resultados.

    Todos os testes autorizados pelo FDA, no entanto, exigem amostras de pacientes e unidades de saúde dizem estar enfrentando escassez de suprimentos necessários para a coleta de amostras.

    Na terça-feira, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA emitiram orientações que permitem a alguns pacientes coletar suas próprias amostras nasais usando cotonetes em unidades de saúde, o que pode reduzir a quantidade de equipamentos de proteção necessários para os profissionais de saúde.

    Mas em alguns lugares, como Nova York, as autoridades de saúde afirmam que pacientes com sintomas semelhantes aos da Covid-19 devem ficar em casa, medida que é considerada “mais segura para os pacientes e profissionais de saúde” e não deve alterar o tratamento aos pacientes.

     

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