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    Adesão à vacina da gripe é baixa e falta campanha de incentivo, diz infectologista

    À CNN Rádio, Rosana Richtmann afirmou que o público-alvo tem uma percepção de risco mais voltada à Covid-19

    Amanda Garciada CNN

    A campanha de vacinação contra a gripe imunizou apenas 8,8% do público-alvo até o momento. A infectologista Rosana Richtmann reforçou que este número é “muito baixo” e que há uma percepção de risco da população diferente.

    Em entrevista à CNN Rádio, a coordenadora de infectologia do Grupo Santa Joana destacou que esta primeira etapa, que tem como público-alvo os profissionais de saúde e idosos acima de 60 anos, geralmente tem adesão mais forte à campanha.

    “Eu julgo que a percepção de risco da população é muito mais voltada à Covid-19 do que o vírus da gripe, mas se se perguntar para qualquer pessoa que teve o influenza, aquele da dor no corpo, febre, com a descrição de que passou um trem sobre a pessoa, ela não teria dúvida em se vacinar”, disse.

    A infectologista alerta que a gripe “continua sendo uma doença universal, que circula em todo o mundo” e que tem “poder de causar doença mais grave doença mais grave, em especial nos grupos vulneráveis.”

    “Pode evoluir para uma pneumonia mais grave, por exemplo”, completou. A infectologista lembrou que a gripe “é uma caixinha de surpresas”: “Nunca sabemos a intensidade e a virulência do vírus que vai circular em 2022, nosso papel é de estar protegidos com a vacina, que impede de levar a quadros mais graves.”

    Na opinião de Rosana Richtmann, quando eventualmente tiver casos, haverá corrida atrás da vacina, mas que essa ação “tem que ser preventiva.”

    “Infelizmente falta muita campanha, a comunicação está muito ruim, muita gente me pergunta se pode tomar ou não as vacinas da Covid-19 e da gripe ao mesmo tempo, isso está liberado faz tempo”, reforçou.

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