93% dos hospitais privados relatam aumentos de casos de Covid-19
Internações por doenças infecciosas, como a Covid-19, cresceram em 2020
A pandemia do novo coronavírs está longe do fim. Os números mostram que a realidade tem piorado nas últimas semanas. Um grande número de pacientes com suspeita e, também, com Covid-19, estão dando entrada em hospitais pelo Brasil.
Um levantando da Associação Nacional de Hospitais Privados mostra que 93% das instituições registraram um aumento de casos da doença. Só que mesmo, após os números elevados, só 42% desses hospitais afirmaram estar completamente preparados para uma aumento de casos.
De janeiro a outubro de 2020, as instituições privadas aumentaram 5% do número de leitos em todo país. Já na rede pública, o aumento foi de 17%.
Leia e assista também
Número de casos de Covid-19 cresce entre os jovens de São Paulo
Bolsonaro diz que país vive “finalzinho da pandemia” em meio ao aumento de casos
Cidades do interior de SP retomam medidas adotadas no auge da pandemia
Internações por doenças infecciosas (em que está classificada a Covid-19)
– Janeiro a outubro de 2019: 3,5% do total de internações
– Janeiro a outubro de 2020: 6,8% do total de internações
Atendimentos em pronto-socorro com suspeita de Covid-19
– Junho: 19,5% (pico)
– Julho: 18%
– Agosto: 15,4%
– Setembro: 13,9%
– Outubro: 14,9%
Rede pública em São Paulo
A realidade de hospitais públicos na grande São Paulo e capital também anda preocupado as autoridades. Algumas unidades, principalmente nas áreas periféricas, começaram a registrar superlotação.
Na zona leste, dois hospitais de referência da região (Guaianases e Sapopemba), já estão com a taxa de ocupação de leitos de UTI em 100%.
Na região metropolitana o complexo Hospitalar Padre Bento, em Guarulhos, chegou a 95% de ocupação nesta semana.
Segundo as autoridades houve um aumento de 32,4% no número de pacientes internaria em hospitais paulistas nas últimas quatro semanas.
Em nota, a Secretaria da Saúde de SP diz que, a rede hospitalar está apta a atender casos de Covid-19. O estado registra ocupação de 60,6% em UTI e 45,9% em enfermaria.