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    93% das cidades do Brasil registram alta de casos gripais, destaca pesquisa

    Avanço da variante Ômicron e surto de Influenza aumentam procura da população por hospitais municipais

    Atendimento em clínica na zona oeste do Rio de Janeiro
    Atendimento em clínica na zona oeste do Rio de Janeiro Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo (14.dez.2021)

    Lucas Janoneda CNN

    Rio de Janeiro

    O aumento de casos de Covid-19, em função do avanço variante Ômicron, e o surto de Influenza no Brasil atingiram praticamente todos as regiões do país.

    Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgado nesta sexta-feira (14), sinaliza que 93,9% das cidades brasileiras registram aumento ‘preocupante’ de pessoas com síndrome gripal nas últimas semanas. Os dados foram compilados entre 10 e 13 de janeiro, a partir da resposta de 1,8 mil prefeituras.

    Apesar do surto de Influenza também ter causado um aumento de casos gripais, foi a nova variante da Covid-19 que mais afetou as cidades brasileiras. Segundo a pesquisa, 83% dos municípios do país garantem que as contaminações por coronavírus cresceram nas últimas três semanas.

    Já quando perguntadas sobre os casos de gripe H3N2, 61% afirmam que os contágios também aumentaram, enquanto 28% dizem que não.

    “É impressionante o elevado número de casos de ambas as doenças virais desde a última semana do ano passado. Precisamos ficar atentos e continuar vacinando, porque está fazendo efeito, o número de mortes está controlado. As duas doenças são graves, mas a Influenza em números epidemiológicos está muito abaixo da Covid-19, isso eu não tenho a menor dúvida”, destaca o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Celso Ramos.

    Por fim, a pesquisa também mostra que o aumento de casos de Covid-19 já impacta a rede de saúde de pelo menos 25% dos municípios brasileiros. Segundo o levantamento da CNM, uma em cada cinco cidades do país já apresentam estoque baixo de testes rápidos para a detecção do novo coronavírus.

    O mesmo acontece com os medicamentos usados para combater a gripe H3N2. O estudo revela que os dois principais remédios utilizados para o tratamento de Influenza, Oseltamivir e Tamiflu, estão em falta em quase 30% das cidades do país.