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    1ª vacinada no Brasil: Quem me ataca não tem coragem de estar na linha de frente

    Brasil completa hoje (17) dois meses desde que a primeira vacina contra a Covid-19 foi aplicada; enfermeira Mônica Calazans destaca importância da imunização

    Produzido por Thiago Felix, da CNN São Paulo

    Primeira vacinada contra o novo coronavírus no país, a enfermeira do Instituto Emílio Ribas Mônica Calazans falou dos ataques que recebe nas redes sociais por defender a imunização. Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (17), ela afirmou que quem a ataca não tem coragem de estar na linha de frente no combate à pandemia.

    O Brasil completa hoje (17) dois meses desde que a primeira vacina contra a Covid-19 foi aplicada. Nesse período, mais de 14 milhões de doses já foram aplicadas em todo o país.

    “Eu tenho comprometimento com o meu trabalho, não ligo para os ataques. Ataques existem sim, não vou mentir. Essa semana sofri ataques também, tudo em rede social porque é muito fácil falar em rede social. E todo mundo que me ataca, garanto para vocês, não tem coragem de fazer o que eu faço”, disse a enfermeira.

    “O importante é eu estar na linha de frente desempenhando meu trabalho com excelência. Agora, o que eles falam de mim não me importa”, destacou a enfermeira.

    Há pouco mais de um mês, no dia 12 de fevereiro, Mônica recebeu a segunda dose da vacina e está  imunizada contra a doença. Ela foi vacinada com as doses da Coronavac.

    Ainda na entrevista à CNN, Mônica falou sobre a situação do Emílio Ribas e disse que os leitos estão todos ocupados: ‘Situação grave‘.

    A enfermeira Monica Calazans recebe a segunda dose da vacina contra Covid-19
    A enfermeira Monica Calazans quando recebeu a segunda dose da vacina contra Covid-19
    Foto: Divulgação/Governo de São Paulo (12.fev.2021)

     

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