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    Eleições 2022

    YouTube bloqueia canal de Monark no Brasil

    Influenciador relacionou a decisão ao compartilhamento de um vídeo com informações falsas que duvidavam do resultado das eleições 2022

    O youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, foi desligado do Flow Podcast após defender a existência de partido nazista
    O youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, foi desligado do Flow Podcast após defender a existência de partido nazista Reprodução/Twitch @flowpodcast

    Thais MagalhãesTiago Tortellada CNN

    em São Paulo

    O YouTube bloqueou para o Brasil o canal do influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, nesta terça-feira (8). A assessoria da rede social informou, em nota à CNN, que a suspensão aconteceu “em cumprimento a uma decisão judicial sigilosa do Tribunal Superior Eleitoral” (TSE).

    Pelas redes sociais, Monark postou uma foto do que seria um contato da equipe da plataforma. O apresentador classificou a ação como “censura estatal”. Em outro post, disse que “Alexandre de Moraes age como um ditador”.

    Monark estava ao vivo em uma transmissão pelo site “rumble” com o ex-deputado Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, quando foi informado do bloqueio no YouTube.

    Nela, ponderou que o motivo seria o compartilhamento de uma live em que questiona o resultado das eleições 2022. O vídeo em questão foi feito pelo canal argentino La Derecha Diario, que mostra um suposto relatório denunciando fraudes no processo eleitoral.

    A CNN entrou em contato com o Tribunal Superior Eleitoral e com o Supremo Tribunal Federal, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.

    Demissão do Flow Podcast

    Em 7 de fevereiro deste ano, Monark foi desligado do Flow Podcast após defender a existência de um partido nazista no Brasil durante uma entrevista com a deputada Tabata Amarale o deputado Kim Kataguiri.

    “Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei”, disse o apresentador do podcast. “Se o cara quiser ser um antijudeu, eu acho que ele tinha direito de ser”, afirmou à época.

    Em comunicado, os “Estúdios Flow” anunciaram o desligamento de Monark. “Esta decisão foi tomada em conformidade com o que determinam todos os preceitos de boa prática, visão e missão dos Estúdios Flow. Lamentamos profundamente o episódio ocorrido. Pedimos desculpas a todas as pessoas, em especial à comunidade judaica”, afirmou a nota.