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    Wizard diz à CPI que não está com passaporte e volta a pedir depoimento virtual

    Caso não compareça, o senador Omar Aziz, presidente da CPI, não descarta pedir a condução coercitiva do empresário, como revelou no Live CNN Brasil

    Daniel Adjutoda CNN

    O empresário Carlos Wizard pediu ao presidente da CPI que reconsidere a decisão de não autorizar o depoimento dele por vídeo aos senadores. A oitiva está marcada para esta quinta-feira (17). Caso não compareça, o senador Omar Aziz, presidente da CPI, não descarta pedir a condução coercitiva do empresário, como revelou no Live CNN Brasil na última segunda-feira.

    À CPI, Carlos Wizard disse que não pode apresentar cópia integral do passaporte como prova de que está nos Estados Unidos. “Com relação à solicitação de comprovação de que o Requerente está fora do país por meio de juntada de cópia integral do passaporte tendo em conta que ainda não foi possível obter até pelo fato de não estar sendo portado por ele nesse momento”, afirma a defesa.

    Para comprovar a entrada no país, foi apresentado à CPI um “print” do site da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA que, segundo a defesa, atesta a entrada de Carlos em solo americano no dia 14 de abril. O documento está sob sigilo.

    O empresário rebateu, ainda, a informação de que não respondeu ou rejeitou a notificação da Comissão para prestar depoimento. “Não estando em território nacional o acusado de nada foi notificado sendo que a referida recusa, se existiu, supomos, pode ter sido da pessoa à qual se solicitou identificação como sendo o Requerente”, justificaram os advogados. A defesa alegou ainda que não pode receber citação ou intimações pessoal em nome de Wizard.

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