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    Witzel minimiza atritos com vice e diz apostar na Justiça para reassumir cargo

    Governador afastado diz que Cláudio Castro 'está fazendo o papel dele' e que nunca fechou portas para o governo federal

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    Entrevistado pela CNN, o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), minimizou os movimentos de aproximação que o governador em exercício Cláudio Castro (PSC) está fazendo em direção ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    Afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), Witzel é alvo de um processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Caso ele seja cassado, Castro é quem o sucede à frente do governo do estado.

    Questionado se vê nas posições do vice-governador um movimento para assumir o cargo em definitivo, Witzel contemporizou e disse que ele “sempre esteve à disposição do governo federal”.

    “O vice-governador está fazendo o papel dele. Eu sempre estive à disposição do governo federal. Nunca fechei as portas para quem quer que fosse. Nós estamos agora em um processo que é jurídico e político”, afirmou Witzel, entrevistado pelos âncoras Daniel Adjuto, Daniela Lima e Carol Nogueira e pelos colunistas Leandro Resende e Renata Agostini.

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    O governador afastado do Rio foi questionado sobre suas perspectivas para derrotar o impeachment apresentado contra ele na Alerj, uma vez que a abertura do processo foi aprovada por unanimidade entre os deputados estaduais.

    Segundo Witzel, ele mantém boa relação com os parlamentares e a aprovação unânime aconteceu porque ele liberou deputados próximos a votarem a favor porque “não tem nada a temer” e estava à disposição para se defender das acusações.

    O governador e ex-juiz concentra sua prioridade em contestar na Justiça o afastamento determinado pelo STJ. “A minha preocupação, a minha e de muitos juristas e governadores, é o afastamento de um governador em uma decisão monocrática, sem que eu pudesse ter me manifestado, pudesse ter debatido isso com o próprio ministro e levar isso para a Corte Especial”, argumenta Witzel.

    Ele também criticou a atuação da Procuradoria e classificou ser alvo de dois mandados de busca e apreensão em menos de 90 dias configura “um processo de linchamento moral”. Ele ainda disse que as acusações contra ele são baseadas apenas na delação premiada do ex-secretário da Saúde Edmar Santos, que seriam infundadas. 

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