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    Weintraub teme prisão preventiva por ofensas a ministros do STF

    Em conversas reservadas com aliados e interlocutores, o titular do MEC admite temor de ser preso e até de sofrer agressões e ataques físicos

    Ministro da Educação, Abraham Weintraub, na reunião ministerial em 22 de abril, no Palácio do Planalto.
    Ministro da Educação, Abraham Weintraub, na reunião ministerial em 22 de abril, no Palácio do Planalto. Foto: Marcos Corrêa/PR

    Igor Gadelhada CNN

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já demonstra menos resistência a uma possível demissão do cargo. Em conversas reservadas com aliados e interlocutores, o titular do MEC admite temor de ser preso e até de sofrer agressões e ataques físicos.

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    Segundo aliados, Weintraub teria recebido “recados” de emissários do Supremo Tribunal Federal de que sua fala chamando ministros da corte de “vagabundos” poderá ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional, que prevê prisão preventiva, com prazo de até 180 dias, em tese.

    Auxiliares lembram que o titular do MEC registrou recentemente boletins de ocorrência por ameaças a ele e seus familiares. Segundo o próprio Weintraub postou em suas redes sociais, pessoas chegaram a jogar objetos em seu apartamento, em Brasília.

    Com as ameaças a ele e a sua família, o titular do MEC já admite, nos bastidores, aceitar uma proposta do presidente Jair Bolsonaro para assumir um posto diplomático ou a diretoria de um banco internacional fora do Brasil, após deixar o ministério.

    Segundo apurou a CNN, Weintraub procurou outros ministros do governo nas últimas horas para discutir sua situação. Nesta terça-feira (16), por exemplo, ele se reuniu com o chanceler Ernesto Araújo e com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.