Waack: Um segmento empresarial que apoiou Bolsonaro estava com Lula num jantar
Destacado pela própria campanha petista como penúltimo ato público do candidato – o último será a participação em debate televisivo depois de amanhã
Quanto tempo leva para os representantes do PIB brasileiro se acomodarem a novas realidades políticas? Um jantar, talvez?
Um segmento importante do mundo empresarial que apoiou Bolsonaro há quatro anos estava agora à noite com Lula num jantar em São Paulo.
Destacado pela própria campanha petista como penúltimo ato público do candidato – o último será a participação em debate televisivo depois de amanhã.
O comparecimento significativo de setores do PIB no último ato de campanha de um candidato à presidência tem de tudo um pouco.
Tem o reconhecimento tácito de que a constante liderança de Lula nas pesquisas o torna favorito para vencer as eleições.
Mas, principalmente, tem a aceitação de que num país como o Brasil, com o ambiente de negócios pesadamente afetado por burocracia estatal, regulamentos confusos e sistema tributário opressivo, faz parte da estratégia de sobrevivência ter canais de diálogo com o governo.
Qualquer governo.
