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    Eleições 2022

    Waack: Novo Congresso tem a cara do velho, com o mesmo apetite geral por verbas

    A diferença principal é a de que seus chefes precisam menos do presidente da República

    William Waackda CNN

    Não importa quem saia vencedor, Lula ou Bolsonaro serão presidentes com menos poderes frente ao Congresso em comparação ao dia em que assumiram o cargo pela primeira vez.

    Esse fenômeno não é novo, mas se acelerou nos últimos dois anos de Bolsonaro.

    E como se comporta esse Legislativo com mais poderes, principalmente em cima do orçamento? Como o lugar no qual os grupos organizados têm mais facilidade em ver seus interesses atendidos.

    Esqueçam diferenças ideológicas. Aquilo que a gente chama de esquerda ou de direita no Congresso vota com o mesmo entusiasmo a favor de pautas que os economistas consideram perigosas do ponto de vista fiscal.

    Com o orçamento secreto, os parlamentares ganharam uma inédita independência sobre o Executivo na hora de destinar verbas.

    Além da eleição do presidente da República, que está em aberto, outras duas eleições também estão em aberto.

    Para personagens que se transformaram, na prática, em primeiros-ministros. São os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

    O novo Congresso tem a cara do velho, com o mesmo apetite geral por verbas, emendas, nomeações e privilégios para grupos diversos.

    A diferença principal é a de que seus chefes precisam menos do presidente da República.

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