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    Waack: no Brasil, é quase impossível montar uma coligação eficiente

    Nesta quarta-feira (11), a Câmara dos Deputados aprovou a volta das coligações partidárias; este dispositivo faz parte da PEC da Reforma Eleitoral

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta quinta-feira (12), na CNN Rádio, William Waack fala sobre as articulações do Centrão e a Reforma Eleitoral em andamento na Câmara dos Deputados. 

    Para Waack, o “casamento” de Bolsonaro com o Centrão garantem “estabilidade e produtividade” do ponto de vista político, no entanto, o Centrão “dá um golpe em todos os eleitores” ao preservar a “predominância dos caciques partidários”. Segundo ele, é “quase impossível montar uma coligação eficiente pra levar adiante o que precisamos com mais de 30 partidos.”

    “E o que é muito pior ainda, do ponto de vista da nossa democracia, é a continuidade de um perigoso fracionamento dos partidos no parlamento brasileiro. Nosso sistema de governo, que já o pior do mundo, põe um homem forte no Palácio do Planalto para lidar com o parlamento com cada vez mais prerrogativas e muito mais partidos”, avaliou. Nesta terça, a Câmara dos Deputados aprovou a volta das coligações partidárias, o dispositivo faz parte do Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Eleitoral. 

    Proibidas em 2017, as coligações partidárias são as alianças entre partidos que permitem a votação nas legendas – o que possibilita, por exemplo, a soma do tempo de propaganda eleitoral. As coligações também são importantes na divisão das cadeiras, que consideram a quantidade de votos de cada partido.

     

     

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