Waack: Mas vamos voltar à questão mais repetida. Dá para confiar em pesquisas?
Dá, se elas forem encaradas da maneira correta.
Vamos para uma das perguntas mais repetidas nesta fase final da corrida eleitoral: Dá para confiar em pesquisa?
Em geral, quem está atrás corre para lançar dúvidas, e quem está na frente prefere ficar quietinho. Nestas eleições não está sendo diferente.
O presidente da câmara, Arthur Lira, que é um operador político da turma dos espertos, entrou nessa toada hoje também. Ele se queixou de resultados muito diferentes entre as pesquisas, sugerindo legislação para coibir manipulações.
Pesquisas no Brasil erram de vez em quando. Como em qualquer parte do mundo.
As empresas que se dedicam a pesquisas são competitivas e não sobrevivem no mercado se passarem a manipular resultados. Pois as urnas dirão logo quem trabalha melhor, quem merece mais confiança.
Mas vamos voltar à questão mais repetida: Dá para confiar em pesquisas? Dá, se elas forem encaradas da maneira correta. Como uma ajuda para entender tendências, e não como uma previsão milimétrica do que vai acontecer. E fica a dica.
As mesmas campanhas que malham as pesquisas estão entre as campanhas que mais contratam pesquisas. Nenhuma campanha política profissional trabalha sem elas. A arte está em saber interpretá-las.
