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    Eleições 2022

    Waack: Integridade de urnas eletrônicas estará no debate eleitoral de 2022

    Presidente Jair Bolsonaro criticava dispositivos mesmo antes de ser eleito; sua retórica atual, no entanto, cria 'embate institucional' com tribunais superiores

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta segunda-feira (21), na CNN Rádio, William Waack analisa a importância que o debate a segurança das urnas eletrônicas terá na disputa eleitoral de 2022.

    “Quanto que a pandemia e a economia, que serão os temas dominantes da campanha eleitoral de 2022, é difícil de saber. Mas um tema, podem escrever na agenda que vai ser importante: a integridade das urnas”, disse Waack.

    Ele relembrou que, mesmo antes de eleito, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já criticava o uso das urnas eletrônicas – alegando até que seria possível programar o resultado –, o que, para especialistas, não passa de teoria da conspiração.

    “Temos eleições no Brasil desde 1996 com urnas eletrônicas e, até agora, não surgiu nenhum indício de fraude nem sequer em escala pequena. Não se trata de uma questão técnica, mas de  uma questão política”, disse.

    Ele afirmou ainda que esse é um discurso que “empareda instituições”, particularmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que criou e aplicou a urna eletrônica, além de vigiar, organizar e promulgar o resultado das eleições.

    “É, portanto, um embate institucional. Bolsonaro falou tanto disso que está conseguindo mesmo brigar com tribunais superiores. Tanto que o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para dar um aperto nele. Há um mandado de segurança que está sendo relatado e, provavelmente, será aberto um inquérito para ele mostrar quais provas que tem. Se não o fizer, é pura e simples denunciação caluniosa.”

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