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    Waack: Declarações de Queiroga não ajudam a diminuir pressão sobre governo

    Ao rifar o general Eduardo Pazuello, que era um fiel obedecedor, Bolsonaro esperava aliviar um pouco da pressão política; em um primeiro momento, não funcionou

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta quarta-feira (17), na CNN Rádio, William Waack comenta as primeiras declarações de Marcelo Queiroga, escolhido para substituir o general Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde.

    “A gente tem que entender se o novo ministro da Saúde da vez consegue ou não chegar ao resultado do cálculo político de Jair Bolsonaro (sem partido) ao rifar o general Eduardo Pazuello, que era um fiel obedecedor das ordens do presidente”, disse Waack.

    Ele afirmou que o presidente esperava aliviar um pouco a pressão política criada contra seu governo pela maneira como a pandemia vem sendo combatida pelas autoridades federais – vista, até aqui, como um fracasso.

    “Se a ideia de Bolsonaro era aliviar parte da pressão, o ministro da vez, [Marcelo] Queiroga, ainda não conseguiu. Ao contrário, o presidente parece ter se isolado ainda mais”, continuou.

    Ele afirmou que o governo recebeu recados muito claros, inclusive de caciques de partidos da base aliada.

    “O centrão vai até certo ponto, quando percebe que é irrecuperável, deixa cair sozinho. O aviso foi dado a Bolsonaro.”