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    Waack: Com lista de acusações, governo entregou plano de batalha para o inimigo

    Lista enviada pela Casa Civil às secretarias executivas de 13 ministérios com 23 acusações e críticas ao governo pode servir de roteiro para CPI da Covid

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta terça-feira (27), na CNN Rádio, William Waack comenta a confirmação por parte da Casa Civil da lista enviada às secretarias executivas de 13 ministérios com 23 acusações e críticas ao desempenho do governo federal no enfrentamento à pandemia e que podem ser usadas na CPI da Covid.

    “Nesta terça-feira, vamos para um espetáculo clássico da política brasileira que se chama CPI. Uma CPI da pandemia cujo alvo é, evidentemente, o governo federal e a maneira como enfrentou a pandemia – e, decorrente disso, as consequências para a economia”, disse Waack.

    Para ele, apesar de o governo e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizerem que não temem a investigação, o clima é de nervosismo nos bastidores de Brasília.

    “O governo cometeu uma daquelas bobeiras – em matéria de generais treinados, em estado-maior, que sabem fazer plano, manter segredo, disciplina, ações, processos – ao entregar para o adversário uma lista de bobeiras que fez e vai servir de guia para o atacar”, afirmou Waack.

    “É como antes de uma batalha entregar o plano para o inimigo. E, se tratando de generais, ficamos realmente coçando a cabeça para saber o que aconteceu com esse pessoal. Esqueceram o que aprenderam na academia?”

    Ele também criticou a judicialização da CPI, depois de um juiz de Brasília ter determinado, em liminar, que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não pode ser relator da comissão.

    “Aí, notamos decisões completamente absurdas. Um juiz de uma vara cível de Brasília, a pedido de uma deputada, determina o que vai acontecer numa tramitação do Senado?”