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    Waack: Até agora, narrativa da oposição é a que prevalece na CPI da Pandemia

    Senadores documentaram dois aspectos na crítica que fazem à maneira como União enfrentou pandemia: a política de comunicação do governo e a compra de vacinas

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta quinta-feira (13), na CNN Rádio, William Waack analisa como o depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten afeta a situação do governo federal na guerra de narrativas na CPI da Pandemia.

    “A CPI da Pandemia é, basicamente, uma batalha entre grupos políticos para assegurar que sua narrativa prevaleça. Nessa batalha, evidentemente, os grupos de oposição ao governo dentro da CPI estão levando vantagem”, disse Waack.

    Para ele, essa vantagem se deve ao fato de os senadores terem conseguido documentar dois aspectos importantes na crítica que fazem à maneira como o governo enfrentou a pandemia.

    “O primeiro é a própria política de comunicação do governo, que parece ter sido errática – e a CPI está trazendo isso à luz com bastante detalhes –, dependendo de puxa-sacos, palpiteiros, de gente de fora, que influenciava decisões que deveriam ser tomadas por órgãos técnicos” afirmou.

    “A segunda linha de ataque da CPI é ainda mais prejudicial à narrativa do governo: a ideia de que aquilo que está nos salvando, a vacina, estava na mão das autoridades muito tempo atrás”, completou. 

    Waack destacou que, até aqui, o que se entende é que o país poderia ter comprado doses de vacina muito mais cedo. “[Uma vacina] de excelente qualidade, por sinal, não fosse a omissão coletiva do governo.”

    “Por que essa batalha de narrativas é importante? Porque este é o ponto de partida e, sem dúvida, o palanque para 2022. Será que o governo consegue chegar lá, com esse número trágico de mortes, dizendo que fez tudo que conseguia? Se depender da CPI, não.”