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    Waack: Apesar de temerem confusão, ninguém em Brasília tem medo de Bolsonaro

    Na quarta-feira, presidente sofreu duas derrotas políticas com os arquivamentos, no Senado, do pedido de impeachment de Alexandre de Moraes e, no STF, da interrupção do inquérito das Fake News

    Da CNN

    No quadro CNN Poder desta quinta-feira (26), na CNN Rádio, William Waack comenta o desfecho de dois casos jurídicos envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido): o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a interrupção do inquérito das Fake News.

    “Bolsonaro foi para cima dos adversários com duas ações importantes, de peso, que causaram uma ruptura institucional (…) E aí isso foi para o lixo na quarta-feira (25)”, disse Waack, se referindo ao arquivamento no Senado do pedido contra Moraes e à decisão do STF de também mandar arquivar a ação do presidente para paralisar um inquérito no qual ele figura.

    Para o jornalista, essa ações foram motivadas pelo fato de o presidente acreditar que há uma espécie de conspiração contra ele desde o primeiro dia de seu governo, em 2019.

    “Conspiração essa que incluiria um leque enorme de pessoas, como esquerdistas treinados em Cuba, ministros do STF aliados a corruptos, empresários que perderam dinheiro, enfim, um mundo de gente que brigaria para tirar Jair do Palácio do Planalto”, afirmou.

    “E agora, Jair? Aparentemente, o presidente da República se acha forte o suficiente para convocar manifestações de rua nutridas no dia 7 de setembro que, no seu entender, lhe dariam sustento, respaldo, força, motivação e impulso para seguir adiante com o que ele quer. Mas o que ele quer? Fechar o Supremo? Obter a demissão de ministros do STF? Constranger o Senado?”, questionou Waack.

    “Nada disso parece estar acontecendo. Ao contrário. O que parece é que ninguém [em Brasília] tem medo de Bolsonaro. O que se tem muito receito é a da bagunça, da arruaça, da confusão e, eventualmente, de algum acontecimento muito feito ligado ao 7 de setembro. Bolsonaro perdeu, nesta quarta-feira, principalmente, moral.”