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    ‘Vivemos a 3ª Guerra Mundial’, diz governador do ES sobre mortos por Covid-19

    Renato Casagrande fala o que governadores esperam do novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga

    Produzido por Layane Serrano, da CNN, em São Paulo

    O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), classificou a atual situação da pandemia da Covid-19 no Brasil como “a Terceira Guerra Mundial” e afirmou ter endurecido as restrições no estado que governa a partir da próxima quinta-feira (18) para evitar o esgotamento do sistema de saúde.

    “Adotamos a quarentena para nos antecipar e não vivermos um colapso na saúde”, afirmou à CNN nesta terça-feira (16), quando o Brasil registrou recorde de mortes em razão da Covid-19, com 2.841 mortes confirmadas em 24 horas.

    “Os números de hoje retratam efetivamente que vivemos a Terceira Guerra Mundial. Não é um país contra o outro, é contra um vírus. É muito importante que a gente se organize, pois teremos o ano inteiro de pandemia ainda, para enfrentarmos esse tema sem politização”, avalia o governador capixaba.

    Para Casagrande, a prioridade do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve ser agilizar a contratação e importação de vacinas. O governador do Espírito Santo culpa o atraso na vacinação pelo agravamento da pandemia no Brasil.

    “Há quatro razões para estarmos nessa situação: o atraso na vacinação, a ausência de uma coordenação nacional, as novas variantes do vírus e o negacionismo.  O que queremos é que o ministro possa priorizar todos os contratos e dar agilidade para que possamos receber as vacinas o mais rápido possível. A vacina vai nos deixar em uma posição vencedora em relação à pandemia”, espera.

    O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) (16.mar.2021)
    O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) (16.mar.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

    Casagrande disse que abrirá até o fim de abril 900 leitos para Covid-19 no estado, mas pede que a população colabore. “A sociedade também tem responsabilidade porque recebem informações e uma parte se nega a reconhecer a gravidade e periculosidade do vírus. Não temos capacidade de fiscalizar todas as pessoas e assistimos toda semana irresponsabilidade com festas clandestinas”.