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    Vice-presidente do PSL defende expulsão de filiado envolvido com ataque virtual

    Júnior Bozella diz que há milícias digitais que atuam a partir de gabinetes de parlamentares

    Da CNN, em São Paulo

    Vice-presidente do PSL, o deputado federal Júnior Bozella (PSL-SP) afirma, que desde que o partido rachou com a saída de Jair Bolsonaro em 2019, parlamanteres que se opusarem ao grupo fiel ao presidente passaram a receber ataques virtuais. Ele defende a expulsão dos filiados que estiverem envolvidos com estes atos.

    “Muitos deputados que se opuseram ao grupo do presidente da República sofreram diversos ataques digitais. Isso é assédio moral e cerceia a liberdade de expressão. O partido ficou ciente disso e tomou medidas cabíveis”, disse, em entrevista à CNN.

    Embora não tenha citado nomes, o parlamentar também afirma que há deputados que se utilizam de verbas públicas para disseminar discurso de ódio e diz que parlamentares investigados já sofreram punições disciplinares do partido. 

    “Alguns deputados se utilizam de verbas públicas para potencializar discurso de ódio. É uma milícia digital que acaba sendo orquestrada e manipulada por empresários e assessores de deputados, seja da Câmara ou nas assembleias legislativas dos estados para disseminar o ódio na sociedade.”

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    Ele diz ainda que alguns deputados investigados na operação contra atos antidemocráticos já deveriam ter sido expulsos, e acusa deputados de se utilizarem de seus mandatos no PSL e utilizar verbas públicas para ajudar na fundação do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta fundar.

    “Na minha opinião alguns deputados deveriam ter sido expulsos no passado. Alguns destes gabinetes investigados não foram usados só para espalhar discurso de ódio, mas para criar um novo partido, o Aliança pelo Brasil. Se houver motivos para expulsão, será um bem não só para o PSL, mas para a população brasileira.”

    (Edição: Leonardo Lellis)

     

     

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