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    Eleições 2022

    Variações nas pesquisas entre Lula e Bolsonaro mostram como serão os últimos dias de campanha

    Há cerca de um ano, as pesquisas apontam o mesmo cenário: polarização entre Lula e Bolsonaro, com o petista na frente

    Adriana De Lucada CNN

     

    A variação nas pesquisas entre Lula e Bolsonaro, considerando os votos totais, que incluem os brancos e nulos, mostra o desempenho dos candidatos desde o ano passado e o que os eleitores podem esperar nestes últimos dias de campanha eleitoral.

    A pesquisa Datafolha desta quinta-feira (29), computando votos totais, traz Lula com 48% e Bolsonaro tem 34%. Os dois subiram um ponto cada, em relação ao levantamento anterior.

    Há cerca de um ano, as pesquisas apontam o mesmo cenário: polarização entre Lula e Bolsonaro, com o petista na frente.

    Em julho de 2021, Lula tinha 46% dos votos totais contra 25% de Bolsonaro. A vantagem aumentou ainda mais em dezembro, para 26 pontos. Aos poucos a distância entre os dois foi diminuindo. Em julho deste ano, caiu pra 18 pontos e no dia 9 de setembro chegou à menor diferença: 11 pontos percentuais. O candidato do PT voltou a se distanciar e atualmente tem 14 a mais que o atual presidente.

    A última semana antes da votação do primeiro turno geralmente reservar surpresas. Historicamente, candidatos crescem ou caem nessa reta final e Lula pode se beneficiar da chamada corrente de opinião, que favorece o voto útil, e ganha força principalmente, nas 48 horas antes da eleição.

    Os candidatos que fazem oposição ao atual governo, geralmente ganham mais votos nos últimos dias antes da votação.

    Em 2006 Geraldo Alckmin, que na época disputava a presidência com Lula, aparecia com 32% de intenção dos votos válidos na pesquisa Datafolha a uma semana do primeiro turno. No dia da votação recebeu 41% dos votos válidos e 2014 Aécio Neves, que disputou com Dilma Roussef, aparecia com 23% das intenções de voto. O então candidato tucano recebeu 33% dos votos válidos.

    Para Bolsonaro, a boa notícia é que que entre 1994 e 2014 os líderes das pesquisas sempre tiveram um desempenho eleitoral inferior ao que os levantamentos acusavam nas vésperas da eleição. A única vez em que isso não aconteceu foi justamente com Bolsonaro em 2018, que mesmo já na liderança, superou ainda mais as projeções e terminou o primeiro turno a frente de Fernando Haddad por uma diferença de 17 pontos.

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