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    Vamos fechar agências e continuar diminuindo o tamanho do Estado, diz Tarcísio

    Governador declarou que novas privatizações devem acontecer no primeiro semestre de 2024

    Declarações foram feitas na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na quarta-feira (31)
    Declarações foram feitas na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na quarta-feira (31) Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

    Maria Clara Matosda CNN*

    São Paulo

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou, na última quarta-feira (31), que vai extinguir órgãos e fechar agências estatais e continuar diminuindo o tamanho do Estado durante o seu mandato. 

    A declaração foi feita na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), local escolhido para sediar a cerimônia do lançamento do programa Acordo Paulista, sobre a renegociação de dívidas tributárias.

    “Nós vamos extinguir órgãos, nós vamos fechar agências, nós vamos continuar diminuindo o tamanho do Estado”, disse o chefe do Executivo paulista.

    “Estamos fazendo a extinção de cargos, vamos fazer a extinção de órgãos. E chega determinado ponto que temos que perguntar por que esse órgão existe, o que essa agência produz, e muitas vezes quando se vai responder, essa agência não produz nada”, prosseguiu. 

    No evento, Tarcísio ainda falou sobre a reforma administrativa, aprovada em dezembro de 2023 na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), as medidas de privatização para “enxugamento da máquina” estatal. 

    “Ano passado, cortamos 20% dos cargos em comissão, e pode ter certeza, dá pra cortar mais. E o Estado não vai sentir falta, vai funcionar da mesma forma”, disse, sinalizando que pretende digitalizar mais atividades para reduzir os custos.  

    Além dos cargos, Tarcísio propõe extinguir órgãos que “não produzem nada”. “Essa agência não tem produto, então eu posso extinguir ela”, defendeu.  

    Privatizações da Sabesp e Emae

    Tarcísio ainda falou sobre o processo de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae).

    “O pessoal está falando muito da Sabesp mas a primeira privatização que vamos fazer é da Emae”, explicou. O processo de desestatização da empresa deve começar entre março e abril. “E depois nós vamos fazer a da Sabesp”, prosseguiu.  

    A privatização da Sabesp foi aprovada em dezembro do ano passado na Alesp.