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    Valdemar Costa Neto diz que Nikolas “é uma pessoa de qualidades” e defende liberdade de expressão

    Presidente nacional do Partido Liberal (PL) diz que deputado tem apoio do partido

    Gabriel Hirabahasida CNN , Brasília

    O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, defendeu o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) das acusações de transfobia após discurso do congressista na Câmara no Dia Internacional da Mulher.

    Valdemar disse que Nikolas “tem nosso apoio e da Direção Nacional do PL” e que “a liberdade de expressão e suas prerrogativas parlamentares serão defendidas pelo nosso partido”.

    “Nikolas Ferreira foi eleito o deputado mais votado do Brasil por várias razões: é uma pessoa de qualidades, que tem princípios, um jovem que defende suas convicções com paixão e sinceridade. Ele representa o eleitor que acredita nele”, afirmou o presidente nacional do PL.

    Valdemar ainda Nikolas “fala em nome de um segmento da sociedade e deve ser respeitado por isso”.

    https://twitter.com/vcn_pl/status/1634210902739238912

    “A liberdade de expressão e suas prerrogativas parlamentares serão defendidas pelo nosso partido sempre que ele estiver exercendo seu mandato, manifestando sua opinião”, completou.

    Estas foram as primeiras publicações de Valdemar Costa Neto no Twitter. O presidente nacional do PL não tinha conta na rede social até janeiro deste ano.

    Nikolas Ferreira se tornou alvo de ações, tanto na Justiça quanto na Câmara dos Deputados, após fazer comentários contra mulheres trans no Dia Internacional da Mulher.

    O deputado disse que as mulheres cisgênero estariam “perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”. E que “eles estão querendo colocar uma imposição de uma realidade que não é a realidade”. Nikolas criticou a inclusão de mulheres transexuais nos esportes, por exemplo. O deputado ainda debochou da situação: vestiu uma peruca e disse se sentir mulher no momento.

    Depois desse discurso, deputadas de partidos de esquerda anunciaram ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e no próprio Conselho de Ética da Câmara contra Nikolas Ferreira.

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