Único consenso entre parlamentares é auxílio de R$ 600, diz Celso Sabino
O deputado federal e presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, Celso Sabino (União-PA), disse que a PEC deve sofrer alterações no Congresso, e o governo eleito precisará definir prioridades
Em entrevista à CNN, o deputado federal e presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, Celso Sabino (União-PA), disse que a PEC do Estouro deve passar por mudanças no Congresso, mas que a manutenção de um auxílio de R$ 600 é consenso entre os parlamentares.
Sabino disse que o governo eleito precisa eleger o que é mais importante dentro da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) entregue pela equipe de transição. “É preciso definir quais as prioridades, e do que é possível abrir mão. A PEC deve, sim, sofrer alguns ajustes”, explicou
De acordo com o deputado, há três pontos principais que geram discordância e precisam ser discutidos: a forma de conseguir o valor extra (ou seja, se os auxílios não estarão incluídos no teto de gastos ou se haverá um valor definido extrateto); qual será esse valor; e o prazo que a decisão deve durar.
Para Sabino, é necessário discutir uma nova âncora fiscal para o país durante o ano que vem. “A criação do teto de gastos foi muito importante, mas pautar o gasto público de hoje nos gastos de 2016, mesmo com a correção da inflação, é uma metodologia defasada”, explicou.
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