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    Tudo foi feito dentro do que a lei permite, diz Helder Barbalho

    Governador do Pará falou sobre operações contra fraudes na saúde e disse que há "avaliação distorcida" sobre processos para agilizar compras durante pandemia

    Da CNN, em São Paulo

    O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), falou à CNN nesta quinta-feira (2) sobre as operações contra fraudes na saúde do estado durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, tudo foi feito  “dentro do que a lei permite, no processo de agilidade contratual” e “o que lamentavelmente se percebe é uma avaliação distorcida”, tentando criminalizar o processo de agilidade de compra.

    “Temos que nos lembrar que, em uma pandemia, a burocracia custa vidas. Por outro lado, quando você vai para uma aquisição de um determinado produto em que o mundo inteiro está atrás… É a lei da oferta e da procura. É claro que houve e continua havendo várias especulações”.

    O emedebista disse ainda que a falta da oferta de determinados produtos e o desejo de salvar a vida da população tem custado a muitos “o sofrimento com a maculação da imagem”. “É fundamental que o tempo possa esclarecer os que agiram de boa-fé e efetivamente buscaram acertar e salvar vidas”.

    Barbalho falou também que, durante a pandemia, havia três opções a serem escolhidas: a da negação ao vírus, a omissão e a iniciativa. Segundo ele, o governo do estado tomou a iniciativa.

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    No mês de junho, a Polícia Federal deflagrou a Operação Para Bellum para apurar fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará. O contrato se deu por dispensa de licitação, em razão do período de calamidade pública. Os alvos das buscas foram pessoas físicas e jurídicas suspeitas de participarem das operações. Dentre elas, estavam servidores públicos estaduais e sócios da empresa investigada.

    Alberto Beltrame

    Na quarta-feira (1º) foi feito o anúncio de que Alberto Beltrame, um dos alvos da operação da PF que investiga fraudes na compra de respiradores pelo Pará, foi exonerado do cargo de secretário estadual de Saúde.

    Barbalho disse que Beltrame “é um homem experiente, com um currículo importante de serviços prestados ao SUS [Sistema Único de Saúde] e à saúde pública brasileira”, e que neste momento precisa estar focado no esclarecimento das informações solicitadas pela Justiça. 

    “O meu desejo é que Beltrame possa ter condição de esclarecer e tenho certeza que ele é capaz, e que o governo seja capaz de entregar para a população os serviços fundamentais para o enfrentamento da pandemia e outros desafios da saúde pública aos paraenses”. 

    (Edição: Bernardo Barbosa)

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