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    Eleições 2022

    TSE rebate Bolsonaro e afirma que já se reuniu diversas vezes com Forças Armadas

    Mais cedo, nesta segunda (11), presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o tribunal não quer ouvir as sugestões dos militares

    Gabriela Coelhoda CNN , Em Brasília

    Diante de novos questionamentos feitos por militares, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta segunda-feira (11) que a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) já realizou seis reuniões técnicas, inclusive com militares da área de cibersegurança, com diálogo e transparência para a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições de outubro.

    Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a postura do presidente do TSE, Edson Fachin. Segundo Bolsonaro, o ministro não quer ouvir as sugestões das Forças Armadas, que participam da comissão.

    A assessoria do TSE disse que o ministro Fachin está de férias e não há reunião marcada com as Forças Armadas. Além disso, segundo a assessoria, não há sequer reunião prevista por enquanto.

    Segundo o TSE, desde setembro do ano passado, quando a comissão foi criada, já foram discutidos temas e medidas de segurança do processo eleitoral.

    Em dezembro de 2021, por exemplo, o TSE recebeu uma comitiva de militares da área de cibersegurança das Forças Armadas, a pedido do integrante da CTE, general Heber Portella, para esclarecimentos sobre o funcionamento das urnas e do processo eleitoral informatizado.

    A Corte informou ainda que, em março desse ano foi realizada audiência com o então ministro da Defesa, general Braga Netto, no gabinete da Presidência do TSE.

    Em abril, segundo o tribunal, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes receberam o atual ministro da Defesa, general Paulo Nogueira de Oliveira. Já no Di 20 do mesmo mês houve nova reunião com o ministro da Defesa, momento em que ele, acompanhado por equipe técnica, apresentou sugestões das Forças Armadas para o aperfeiçoamento do processo eleitoral.

    Desde o início de junho, a Justiça Eleitoral e o Ministério da Defesa têm trocado ofícios sobre questionamentos feitos pelas Forças Armadas a respeito do sistema de votação brasileiro.

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