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    Eleições 2022

    TSE e WhatsApp discutem medidas para evitar fake news nas eleições

    Canal de denúncias de disparo em massa de mensagens será criado, assim como um assistente virtual oficial do Tribunal no aplicativo

    Tiago TortellaDanilo Moliternoda CNN

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp estão discutindo novas maneiras de combater a desinformação, visando apoiar o processo eleitoral no Brasil.

    O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, fez uma reunião com Will Cathcart, chefe do aplicativo, nesta quinta-feira (27). A colaboração entre o Tribunal e o mensageiro acontece desde 2019.

    De acordo com o comunicado, um canal de denúncias de disparos em massa de mensagens será criado, além do desenvolvimento de um assistente virtual (chatbot) oficial do TSE no WhatsApp, que vai facilitar, por exemplo, o acesso a serviços da Justiça Eleitoral, como consulta ao local de votação e informações sobre os candidatos.

    Nas últimas eleições, em 2020, o WhatsApp e o Tribunal já tinham fechado parceria para evitar disparos em massa. Através de um formulário online, era possível denunciar contas para o TSE durante o período eleitoral.

    O aplicativo baniu 1.042 contas à época.

    Na conversa desta quinta, o WhatsApp informou que não implementará novas funcionalidades no Brasil que possam impactar de forma significativa o uso da plataforma até o fim das eleições.

    Também serão feitos cursos de capacitação dos servidores dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre o combate à desinformação na plataforama e mecanismos elaborados para facilitar comunicação com as autoridades.

    Sobre o acordo, o ministro Barroso disse que “embora algum grau de regulação estatal seja inevitável, o modelo ideal deve partir de medidas concretas e políticas das próprias plataformas. Isso pode ser feito mediante regras claras e transparentes nos seus termos de uso e serviços, como também por meio de parcerias com os órgãos públicos, quando necessário”.

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