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    Eleições 2022

    TSE barra candidatura de Valmir de Francisquinho ao governo de Sergipe; nome será mantido nas urnas

    A quatro dias das eleições, líder nas pesquisas foi declarado inelegível por condenação de 2019

    Leonardo RodriguesValéria Santanada CNN

    Em São Paulo (SP) e Aracaju (SE)

    O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (29), barrar a candidatura de Valmir de Francisquinho (PL), que disputava o governo de Sergipe.

    No início do mês, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SE) havia declarado o candidato inelegível, com base na Lei da Ficha Limpa. Ele foi condenado por abuso de poder político em agosto de 2019, condenação que o torna inelegível por oito anos.

    A partir da decisão, o postulante do PL fica impedido de usar seu tempo de horário eleitoral gratuito e os recursos do financiamento partidário. Até esta quinta-feira, ele havia declarado R$ 3.000.000,00 ao TSE em recursos recebidos do fundo eleitoral.

    De acordo com o TRE-SE, por não haver tempo para que o candidato seja excluído das urnas eletrônicas, os votos que eventualmente receber serão considerados nulos, o que já ocorreu em outros casos.

    Na pesquisa RealTime Big Data para o governo de Sergipe divulgada nesta quarta-feira (28), Valmir de Francisquinho liderava a corrida, com 35% das intenções de voto. Em seguida, apareceram o senador Rogério Carvalho (PT), 25%, e o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), 20%.

    O candidato afirmou que vai recorrer da decisão.

    “Me candidatei como governador pelo clamor de um povo que viu o que fiz enquanto era prefeito da cidade Itabaiana, vamos recorrer da decisão e, domingo, é só a gente fazer o dever de casa. Os votos estarão lá e se a gente ganha quando recorrer da decisão, os resultados serão divulgados e a gente ocupará o maior cargo político de Sergipe”, disse em encontro com apoiadores logo após a decisão do TSE.

    Em coletiva, Francisquinho disse ainda que respeita a decisão do órgão, apesar de discordar dela, e pediu o voto dos eleitores.

    “Recursos serão impetrados entre hoje e amanhã. Centenas de outros casos foram julgados no apagar das luzes pelo país afora”, declarou.