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    Transição deixa para Lula definição sobre Autoridade Climática

    A dúvida é se ela ficaria dentro da estrutura da Presidência da República ou do Ministério de Meio Ambiente

    Caio Junqueira

    O relatório final do Grupo de Transição do Meio Ambiente deixou para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a definição sobre o local onde ficaria abrigado a Autoridade Climática Nacional, uma das promessas de sua campanha.

    A dúvida é se ela ficaria dentro da estrutura da Presidência da República, como defende a ex-ministra Izabella Teixeira, ou dentro do Ministério de Meio Ambiente, como defende a ex-ministra Marina Silva.

    Os defensores de um formato dentro do ministério avaliam que assim se evitaria a influência de setores econômicos na nomeação, bem como permitiria que a autoridade tivesse uma estrutura muito maior do que se fosse instalado no Palácio do Planalto.

    Já quem defende que o cargo seja ligado diretamente ao presidente avalia que a questão climática extrapolou a esfera ambiental e é preciso alguém com vinculação direta ao gabinete presidencial e com poder de interagir com os demais ministérios e outros países sobre o assunto.

    Além da questão operacional, há como pano de fundo uma questão política segundo fontes da transição: Izabella e Marina não teriam boa relação pessoal, o que dificultaria que trabalhassem na mesma estrutura ou que uma fosse subordinada a outra.

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