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    “Trabalhadores estão mais do que nunca maltratados”, diz Ciro Gomes no 1º de Maio

    "Estamos falando da esmagadora maioria da força de trabalho do Brasil, ou no aberto desemprego, ou na mais selvagem informalidade", afirmou Gomes em evento que homenageou o centenário de Leonel Brizola

    Luana Franzãoda CNN*Douglas Portoda CNN , em São Paulo

    O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) discursou, neste domingo (1º), no Dia do Trabalho, em evento promovido na sede nacional do Partido Democrático Trabalhista, em Brasília. O ato promoveu uma homenagem ao centenário do fundador do partido, Leonel Brizola.

    Em sua fala, o pré-candidato à Presidência da República citou atos de Brizola e destacou questões enfrentadas por trabalhadores no Brasil, como a inflação, o desemprego, a inadimplência e a informalidade.

    “Estamos falando da esmagadora maioria da força de trabalho do Brasil, ou no aberto desemprego, ou na mais selvagem informalidade”, afirmou Gomes. “Os trabalhadores, que já tiveram parte de seus direitos subtraídos no governo Temer, encontram-se mais do que nunca maltratados, abandonados e humilhados”, declarou Ciro.

    O pedetista também fez referência às manifestações que ocorrem durante o feriado, em especial àquelas a favor do governo Jair Bolsonaro (PL). “Já estamos vivendo, não duvide ninguém, um cenário de calamidade”, disse, declarando que protestos podem servir como “distração trágica” para problemas econômicos.

    Ele também fez críticas aos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e de Michel Temer. “O cenário de terra arrasada, moral, política e econômica que estamos vivendo, faz parte de um movimento de destruição do Brasil (…) Tudo isso porque nossos dirigentes, de todas as correntes e de todos os partidos, governam e governaram o Brasil com a mesma política econômica equivocada, e o mesmo podre sistema de governança política corrompido.”

    “Aqueles que se diziam entre nós de esquerda, apenas douraram a pílula, para diminuir um pouco a miséria e quem sabe conter a rebeldia do povo”, disse, tecendo críticas a políticas de ex-governos e ao projeto Auxílio Brasil. “Os que se dizem de direita, passaram bom tempo ignorando friamente o povo, e quando se sentiram ameaçados, passaram a copiar a cartilha do ‘pobrismo’ da esquerda, falida de ideias”.

    “Qual é a CLT do Lula? Qual é a Petrobras do Lula?”

    Ciro ainda questionou ainda as afirmações de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria o maior presidente da história do Brasil.

    “Eu disse isso a Lula muitas vezes: você quer ser lembrado no futuro pelo o quê? Quando eu vejo o exagero apressado com que se diz: ‘Lula o maior presidente da história’. Qual é a CLT do Lula? Qual é a Petrobras do Lula? Qual é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico do Lula? Qual é a Vale do Rio Doce do Lula, qual é a CSN do Lula?”

    “A transcendência da obra é o que imortaliza a memória de quem nós estamos hoje homenageando aqui”, continuou.

    Opinando sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, o ex-governador do Ceará expôs que lhe “enche de nojo” ver hoje “aqueles que foram vítimas do golpe abraçados com os golpistas, tanto no poder econômico quanto no poder político.”

    (*Sob supervisão de Carolina Farias)

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