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    Eleições 2022

    Tom agressivo de campanhas pode aumentar abstenção no 2º turno, diz especialista

    À CNN Rádio, Deysi Cioccari avaliou que “eleitor pendular”, que não é apaixonado por política, deveria ser o foco de Lula e de Bolsonaro

    Amanda Garciada CNN

    A cientista política Deysi Cioccari acredita que o número de abstenções neste segundo turno das eleições presidenciais pode aumentar.

    Em entrevista à CNN Rádio, ela avaliou que as estratégias de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) estão muito agressivas.

    “Se as campanhas estiverem nesse tom agressivo, a abstenção pode aumentar, não tem fato novo propositivo, só campanha de costumes e agressões”, disse.

    Ela acredita que “é difícil chamar a atenção do eleitor assim.”

    “A estratégia mais acertada seria direcionar os esforços aos 32 milhões que se abstiveram no primeiro turno.”

    A cientista política explica que esse eleitor que se absteve é o chamado “pendular”, que não é apaixonado por política.

    “Ele tem apatia política e está cansado do cenário de guerra, de briga ideológica, esse centro-moderado que as campanhas devem mirar”, completou.

    Para Deysi, apenas em torno de 20 a 30% dos eleitores de Lula e Bolsonaro são “fervorosos.”

    “O resto está interessado em propostas e o que afeta o seu reduto, seu estado, só vão sair de casa para votar se houver motivo que possa beneficiar a ele e à região dele”, completou.

    *Com produção de Isabel Campos

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