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    “Tem que ver o que o PT vai fazer”, diz presidente da Frente Agropecuária sobre ligação de Lula para isentar carnes

    Manifestação acontece após entrevista de líder do governo à CNN sobre a questão

    Daniel Trevorda CNN Brasília

    O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), disse que dependerá dos partidos a inclusão de proteína animal na cesta básica.

    Após reunião na presidência da Câmara nesta quarta-feira (10), não houve consenso para que isenção da proteína animal entrasse no texto final da reforma tributária.

    Então, segundo o deputado, caberá aos líderes dos partidos apresentarem um destaque — sugestão de alteração ao texto — no plenário durante a discussão.

    “Tem que ver com os líderes dos partidos”, disse Lupion. “Eu sei que cada bloco tem em torno de quatro destaques. Os dois principais blocos têm quatro destaques cada um. Ou seja, dá praticamente um por partido. Então, tem que ver dentro desses blocos e desses partidos”.

    Após a reunião, Lupion citou a entrevista concedida à CNN pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), quem confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval para a inclusão da carne na lista de produtos da cesta básica.

    “Pelo que eu sei, o PL tem uma pretensão do destaque nessa questão da proteína, mas a fala do líder Zé Guimarães agora, agora há pouco, dizendo que o presidente da República defende a inclusão da proteína… precisa ver o que o PT vai fazer” afirmou.

    Cashback

    O deputado também comentou a política de cashback, defendida pelo Ministério da Fazenda para a população de baixa renda inscrita no CadÚnico.

    “Eu acho que o cashback é uma utopia total, não funciona. Pro Brasil não funciona e falei isso pro secretário Appy agora, inclusive” explicou.

    Impasse com os números

    A entrada da carne na cesta é defendida por deputados ligados à FPA, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estava reticente quanto à possibilidade porque poderia gerar um aumento na alíquota final.

    Nos cálculos do Ministério da Fazenda, seria o equivalente a 0,56 pontos percentuais. A FPA, no entanto, afirma que seria algo em torno de 0,2 pontos.

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