Tebet defende que União assuma metade do financiamento do SUS
Em visita a hospital no interior de São Paulo, senadora diz que pode “considerar a continuidade do estado de calamidade” para zerar filas de cirurgias, exames e consultas


A candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) defendeu nesta sexta-feira (9) que ao menos 50% do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) tenha origem na União. A senadora visitava o Hospital de Base São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no momento da fala.
“Nos só temos um jeito de agradecer um hospital como esse: é dando o que eles precisam para fazer ainda mais e melhor, que é dinheiro, financiamento público. É colocarmos que 50% do financiamento do SUS tem que sair da União”, disse a emedebista.
A gestão do SUS, como previsto na Constituição, é tripartite. De acordo com a senadora, a maior parte dos recursos tem origem, atualmente, nos estados e municípios. “Temos que inverter essa ampulheta e garantir pelo menos metade do dinheiro”, completou.
A senadora ainda afirmou que pode “considerar a continuidade do estado de calamidade” em seu plano para zerar as filas de cirurgias eletivas, exames e consultas, que se acumularam durante a pandemia.
“Nós queremos, em um máximo de dois anos, zerar essa fila. Nós teremos que considerar para esse efeito uma continuidade do estado de calamidade, que é o que a legislação permite”, disse.
Ela apontou que decretos de estado de calamidade vêm sendo utilizados para financiar o chamado “orçamento secreto”. “Então a ideia é criar um crédito extraordinário, estabelecer que, por conta do passivo da pandemia, essas cirurgias que ficaram represadas [sejam realizadas]. Executado o serviço, entregam a nota, o recurso vai ser pago”, completou.
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.
O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.
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Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) é candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) • Gustavo Magnusson
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General Braga Netto (PL), ex-ministro da Casa Civil e ex-ministro da Defesa, é o candidato a vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição • Carolina Antunes
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Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador, é a candidata a vice-presidente na chapa "puro sangue" de Ciro Gomes • Reprodução Twitter
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A senadora Mara Gabrilli (PSDB) compõe uma chapa 100% feminina como vice de Simone Tebet (MDB) • Gerdan Wesley
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Marcos Cintra (União Brasil) atuou, durante o Governo Bolsonaro, como secretário da Receita Federal e é o vice na chapa da presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) • José Cruz/Agência Brasil
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Tiago Mitraud (Novo), que está em fim de mandato como deputado federal, é o vice na chapa "puro sangue" de Felipe d'Avila (Novo) à Presidência
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A indígena Kunã Yporã, ou Raquel Tremembé, do PSTU, é da tribo Tremembé e é vice na chapa 100% feminina de Vera Lúcia (PSTU) à Presidência • Divulgação PSTU
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Samara Martins (UP) é dentista do SUS e candidata a vice na chapa de Leonardo Péricles (UP) • Thiago Melo / Reprodução Instagram
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Antonio Alves (PCB) é jornalista e vice na chapa de Sofia Manzano (PCB) • Reprodução/ PCB / Wikimedia Commons
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Pastor Luiz Cláudio Gamonal (PTB) é vice de Kelmon Souza (PTB) • PTB
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João Barbosa Bravo (DC), economista e ex-prefeito de São Gonçalo (RJ), é o candidato a vice-presidente na chapa de Eymael • Divulgação