Tebet defende copiar políticas de sucesso e diz que tirar R$ 600 é “desumano”
Senadora do MDB elogiou em entrevista no Ceará políticas de educação implementadas no estado
A candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) elogiou nesta quinta-feira (15) a educação do estado do Ceará e defendeu “copiar” políticas públicas de sucesso no país. Ela disse ainda que a transferência permanente de renda “veio para ficar” e que retirar o Auxilio Brasil no valor de R$ 600 no próximo ano seria “desumano”.
“O Ceará é exemplo de educação para o Brasil, pelo menos em alguns setores. Todos os governadores que passaram por aqui, inclusive o Ciro Gomes, investiram em educação. A gente tem que parar com essa mania de política social é de um governo ou de outro. É direito do cidadão. E quando dá certo a gente tem que copiar”, afirmou em entrevista à imprensa, ao visitar Fortaleza.
Ao responder sobre questões sociais, a senadora defendeu a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 para 2023. Segundo o presidente Jair Bolsonaro (PL), o valor será mantido, embora não conste da proposta de Orçamento enviada ao Congresso.
“Os R$ 600 estão aí e ninguém vai tirar. Seria desumano. Há dinheiro para isso — ainda que, no ano que vem, excepcionalmente, a gente tenha, como vai ser feito, que criar um crédito extraordinário para isso. Vai ser votado neste ano, então está resolvido o problema”, disse.
Tebet falou ao lado do também senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ela disse que pretende levar adiante a proposta do tucano para criar uma “Lei de Responsabilidade Social”. A norma propõe estabelecer políticas de transferência de renda e incentivo à educação.
“Nós já temos um teto de gastos, já temos uma Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora é a hora de enfrentarmos definitivamente a miséria e a pobreza com a Lei de Responsabilidade Social”, concluiu.
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro. O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.
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Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) é candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) • Gustavo Magnusson
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General Braga Netto (PL), ex-ministro da Casa Civil e ex-ministro da Defesa, é o candidato a vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição • Carolina Antunes
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Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador, é a candidata a vice-presidente na chapa "puro sangue" de Ciro Gomes • Reprodução Twitter
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A senadora Mara Gabrilli (PSDB) compõe uma chapa 100% feminina como vice de Simone Tebet (MDB) • Gerdan Wesley
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Marcos Cintra (União Brasil) atuou, durante o Governo Bolsonaro, como secretário da Receita Federal e é o vice na chapa da presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) • José Cruz/Agência Brasil
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Tiago Mitraud (Novo), que está em fim de mandato como deputado federal, é o vice na chapa "puro sangue" de Felipe d'Avila (Novo) à Presidência
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A indígena Kunã Yporã, ou Raquel Tremembé, do PSTU, é da tribo Tremembé e é vice na chapa 100% feminina de Vera Lúcia (PSTU) à Presidência • Divulgação PSTU
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Samara Martins (UP) é dentista do SUS e candidata a vice na chapa de Leonardo Péricles (UP) • Thiago Melo / Reprodução Instagram
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Antonio Alves (PCB) é jornalista e vice na chapa de Sofia Manzano (PCB) • Reprodução/ PCB / Wikimedia Commons
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Pastor Luiz Cláudio Gamonal (PTB) é vice de Kelmon Souza (PTB) • PTB
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João Barbosa Bravo (DC), economista e ex-prefeito de São Gonçalo (RJ), é o candidato a vice-presidente na chapa de Eymael • Divulgação