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    Tarcísio diz avaliar uso de câmeras por policiais; Haddad critica intolerância religiosa

    Ex-ministro e ex-prefeito cumpriram agenda na capital paulista e em Suzano, respectivamente, nesta sexta (14)

    Matheus MeirellesIsabelle Salemeda CNN

    Os candidatos que disputarão o segundo turno para o governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), cumpriram agendas de campanha nesta sexta-feira (14) na capital paulista e em Suzano, respectivamente.

    Em visita à Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa da Polícia Militar paulista, Tarcísio disse que fará uma avaliação técnica para decidir, caso eleito, se irá ou não suspender a utilização de câmeras acopladas à farda de policiais, como havia defendido anteriormente na campanha.

    Tarcísio disse que tem a percepção pessoal de que a câmera inibe a atividade do agente público.

    “É uma questão que eu considero que a câmera inibe o policial e tem atrapalhado. Uma percepção minha. Vamos chamar as forças de segurança e avaliar, do ponto de vista técnico, a efetividade e aperfeiçoar a política pública”, disse o ex-ministro da Infraestrutura durante solenidade em alusão aos 52 anos da Rota.

    Tarcísio também justificou a sua ausência em debates e sabatinas previstos para os próximos dias, atribuindo à necessidade de circular pelo estado de São Paulo. Ele confirmou que não participará do debate da CNN, em conjunto com um pool de veículos, na noite desta sexta.

    “Já participei de todas as sabatinas e debates no primeiro turno. Segundo turno é um período muito curto e precisa ir a vários pontos do estado. Tem que selecionar onde vai, com quem vai falar. Participei do primeiro e devo participar do debate da Globo”, declarou o candidato do Republicanos.

    Na visita à Rota, o ex-ministro estava acompanhado do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

    Fernando Haddad (PT), por sua vez, foi a Suzano, na Grande São Paulo, e citou os ataques de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PT) a funcionários da emissora de TV oficial da Basílica Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), na última quarta-feira (12), para criticar a intolerância religiosa.

    “Nós vamos transformar isso aqui numa guerra? Ofender o papa? Qual o sentido de ofender o papa? Qual o sentido de ofender Nossa Senhora? O que se ganha com isso, mesmo que você não seja católico?”, questionou Haddad.

    “Qual o benefício que você vai trazer para sua comunidade ofendendo a religião dos outros? Então, eu acho que a gente está caminhando por um pântano muito perigoso esse da intolerância”, disse o ex-prefeito em entrevista coletiva.

    Haddad também lamentou a ausência do adversário no debate da CNN.

    “É uma pessoa que está chegando agora em São Paulo, tem que explicar o que vai fazer. É o estado mais rico da federação. Uma pessoa que está há seis meses morando no estado. Eu acho que o mínimo era estar no debate, apresentar suas ideias”, disse o ex-ministro da Educação.

    Haddad afirmou que vai se colocar contra a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). “O aumento da conta de água vai acontecer se a Sabesp for privatizada. Está acontecendo no mundo inteiro, a privatização. Nós não podemos cair nesse erro”, afirmou

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