Tarcísio destaca “competência técnica” e elogia Campos Neto: “Meu ET preferido”
Governador de São Paulo afirmou que presidente do Banco Central (BC) é “fora da curva” durante sessão de homenagem na Assembleia Legislativa de São Paulo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elogiou Roberto Campos Neto e afirmou que o presidente do Banco Central (BC) é seu “extraterrestre preferido”.
A declaração ocorreu durante sessão em que Campos Neto foi agraciado com o colar de honra ao mérito da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na segunda-feira (10).
“É o meu ET preferido. É um extraterrestre, porque é. E tem alguns extraterrestres que a gente tem um privilégio de conhecer, algumas pessoas absolutamente fora da curva, e o Roberto é um desses caras absolutamente fora da curva, né? Que se destaca pela densidade, pela competência técnica”, disse o governador paulista.
Tarcísio e Campos Neto trabalharam juntos na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022. Ele disse que não viajava para divulgar projetos do Brasil antes de fazer uma visita ao presidente do Banco Central para “entender qual era o cenário que estava vindo”.
“Ele é um homem dos modelos. É um homem dos números. É um grande econometrista e ele falava, mostrava para a gente o que ia acontecer”, acrescentou Tarcísio.
Segundo o governador de São Paulo, Campos Neto demonstrou conhecimento técnico, por exemplo, na definição da taxa de juros.
“Como isso foi importante, como esse binômio, né, autonomia do Banco Central e meta de inflação. Acabou sendo importante para que a gente desse visibilidade para o mercado, solidez, ancorar expectativas, reduzir ou absorver os choques, que a gente acaba diminuindo a volatilidade. Foi com ele [Campos Neto] que a gente aprendeu como a definição dessa tal taxa de juros é técnica, né?”
A proposição da maior honraria do legislativo paulista foi feita pelo deputado estadual Tomé Abduch (PL).
A cerimônia reuniu autoridades como Tarcísio, o prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB), o ex-governador João Doria (sem partido) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
(Com informações de Stêvão Limana, da CNN, em São Paulo)