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    Eleições 2022

    STJ revoga decisão que restabeleceu direitos políticos de Anthony Garotinho

    O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho foi condenado por improbidade administrativa

    O ex-governador foi condenado por improbidade administrativa, sob acusação de fraudes na saúde durante o mandato de sua mulher, Rosinha Garotinho (2003-2006)
    O ex-governador foi condenado por improbidade administrativa, sob acusação de fraudes na saúde durante o mandato de sua mulher, Rosinha Garotinho (2003-2006) FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 31/05/2022

    Gabriela Coelhoda CNN

    em Brasília

    O ministro Gurgel de Faria, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), derrubou decisão anterior que restabeleceu direitos políticos do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Na prática, Garotinho volta a ficar proibido de concorrer nas eleições deste ano. Ele é candidato a deputado federal.

    Segundo o ministro, o recurso está parado por determinação do Supremo até a Corte decidir sobre a validade da retroatividade da Lei de Improbidade.

    “Nesse contexto, o Superior Tribunal de Justiça não possui competência para antecipar o pedido do recurso”, disse. Em julho, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, suspendeu os efeitos de uma condenação contra o ex-governador e restabeleceu seus direitos políticos. O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), então, recorreu.

    O ex-governador foi condenado por improbidade administrativa, sob acusação de fraudes na saúde durante o mandato de sua mulher, Rosinha Garotinho (2003-2006), que geraram mais de R$ 234 milhões de danos aos cofres públicos.

    Na prática, mesmo inelegível pelo STJ, nada impede que Garotinho peça o registro ao TRE do Rio e concorra subjudice.

    Uma candidatura sub judice é aquela que está sob a análise da Justiça Eleitoral. Ou seja, ele poderá se apresentar como candidato, praticar todos os atos de campanha e ter seu nome incluído na urna para concorrer.

    Indeferindo a candidatura no TRE, cabe recurso ao TSE. De todo modo, Garotinho tem até 19 de dezembro para tentar o afastamento dessa condenação, mas por essa decisão está inelegível.

    Procurado, o ex-governador ainda não se manifestou.